segunda-feira, 30 de novembro de 2015

"Às vezes é preciso afastar-se do papel para ver o desenho inteiro"



Foi algo que aprendi quando comecei a pintar, fez por estes dias 4 anos.
Mas aprendi a aplicar esta frase à vida em geral.
Para conhecermos melhor as pessoas, temos que lhes dar o espaço de serem tal como são e não como as imaginamos;
Para vermos a amizade, temos que a analisar a longo prazo...
Até para sabermos realmente qual foram os melhores e os piores momentos da nossa vida, só o tempo e a distância ajudarão a compreendê-los realmente, a vermos qual o verdadeiro significado para nós e a sua interferência na nossa vida.
Já tive momentos maus que resultaram em decisões boas, em mudanças positivas... (diria até, sem querer parecer dramática, mas grata, que as melhores coisas/pessoas que tenho na minha vida, surgiram de maus momentos)
Já tive momentos lindos, fantásticos que resultaram em algo mau, doloroso... (e aqui também sou grata, tive o privilégio de colecionar grandes momentos)
Resta-nos perceber que temos que respeitar e viver o momento, o aqui e agora... mas só saberemos realmente se foi bom ou mau, quando nos afastarmos, quando se consolidar na memória, com o risco da memória nos pregar algumas partidas, mas esse será um outro assunto, talvez como o título: "Vemos aquilo que queremos ver"


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segunda-feira, 23 de novembro de 2015

A importância dos símbolos...

Sou naturalmente e simplesmente uma pessoa que dá importância a determinados símbolos.

Não tenho grandes convicções políticas, clubísticas ou de outras naturezas mais quotidianas, mas dou importância aos símbolos  e à necessidade de os termos nas nossas vidas.

Clubismos à parte, em 2013 quis dar de presente aos meus afilhados (que coincidentemente partilham o mesmo clube) um quadro pintado por mim, mas que lhes agradasse, pois estamos a falar de jovens.

O primeiro quadro fiz para presente de Crisma do afilhado que simpaticamente eu rotulei de Afilhado nº 2, Filipe;

O segundo quadro foi para o 18º aniversário do Afilhado nº 1, Dylan. Viajou na mala até Paris (acreditem que foi uma grande aventura pois o óleo ainda não estava completamente seco) mas chegou ao seu destino sem qualquer vestígio da sua longa e atribulada viagem.

O terceiro, um pedido recente: também para alguém que além do clube, vê nos dragões a simbologia mítica...

Segundo o dicionário dos símbolos:

"Dragão: Simbólica fusão da serpente e do pássaro, o Dragão (do grego Drakon), é considerado um dos monstros mais poderosos que remonta à antiguidade, e portanto, uma representação complexa e universal, visto que aparece em mitos e lendas de todo o mundo. Figura enigmática, o dragão está também associado com as profundezas do mar, com os topos das montanhas, e com as nuvens, simbolizando, dessa forma, o desconhecido e o oculto."

Assim, este meu novo dragão é muito mais que o símbolo de um clube, é o meu novo símbolo de monstro poderoso que me leva ao desconhecido não das profundezas do mar, mas ao topo da montanha (algo que tem a ver com o meu novo conto ainda por publicar). 



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O "Caminho"


Recentemente apercebi-me que não divulguei, convenientemente, um trabalho que muito me custou a fazer.
Não que não goste dele, muito pelo contrário... Foi um trabalho sofrido... Acompanhou-me durante alguns meses.
Desde o dia em que o planeei mentalmente que queria dar-lhe o sentido do "Caminho" aquele que todos estamos a fazer e traçamos com mais ou menos consciência.
Assim foi: comecei este trabalho convencida que teria um novo caminho pela frente, que saberia exatamente onde iria dar. Durante os quase 3 meses que este quadro me acompanhou (foi uma fase que não tinha muito tempo para pintar) pensei sempre que o caminho seria tranquilo e o seu destino previsível. Mas a vida surpreende-nos sempre e, tal como no quadro o final do caminho não é visível, na vida também não é.
Sabemos apenas o caminho que estamos a percorrer, vamos mudando de direção desejando que nos leve ao tão almejado destino.
A magia da vida é nunca sabermos se lá chegaremos, como lá chegaremos, ou ainda se a dada altura não haverá um desvio, uma ponte ou uma derrocada...

Resta-nos a fé e a determinação!



Podemos analisar este caminho de duas formas: a primeira que já fui referindo, que para lá do que é visível, nada podemos saber, apenas ir preparando, traçando e vencendo (será o futuro).

A segunda (que também me agrada particularmente) é analisar ao contrário, a parte escondida é o passado, jamais a podemos voltar a viver. À medida que o caminho se aproxima é o nosso caminho futuro, cada vez mais grandioso, mais largo de conhecimento. de coragem e de determinação.

Deixo a cada um dos observadores a possibilidade de interpretar a forma como lhe alimenta a esperança e a fé no seu próprio "CAMINHO".

Sejam persistentes!
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quinta-feira, 5 de novembro de 2015

"Re-Voltar..."


Óleo sobre tela de 140X100...
Agora ligeiramente alterado e terminado. Este é o resultado final, já na parede que deverá ser um dos destinos possíveis!

"Re-Voltar" ao passado

"Re- Voltar" do presente para procurar o futuro!!!



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